Thursday, March 08, 2007

Túlipas amarelas

Hoje é dia internacional da mulher. Não que eu ligue tanto assim à efeméride (reparem na letra pequena), mas … sempre me aborreceu aquele pessoal que diz, displicentemente, que não devia haver um dia em especial para certas causas, que isso significa que nos outros dias elas são ignoradas, etc, etc, geralmente tudo bons e respeitáveis argumentos...
Vamos lá a ser concretas, minhas amigas, quem não gosta deste dia é porque nunca recebeu de mãos amigas, com toda a ternura e dedicação, um ramo de túlipas amarelas!
Obrigado Serguei, obrigado Sabin! Vou tentar lembrar por muitos anos as vossas túlipas amarelas, no distante 8 de Março de 1979!

Friday, March 02, 2007

citação

"Uma estatística, quando bem torturada, confessa sempre"
citado por António Filipe na RTP1, ontem à noite, num debate, a propósito ...
olhem lá, já me esqueci, mas teve graça e é verdade!

Safira

(Com espanto verifico que vem no mapa de estradas actualizado!!!)

Gostámos do nome e seguimos pela estrada fora, sem outra preocupação que não fosse descobrir mais um povoado, mirá-lo, aprendê-lo. A aposta era apenas vaguear por aquelas bandas. De repente as casas, de repente o fim inesperado da estrada que se finou por ali, sem qualquer continuação (a esta distância nem me lembro se ao alcatrão se seguia alguma estrada de terra batida, quanto mais não fosse para virar o carro).
Ainda por ali andámos, no meio das casas decrépitas, a igreja sem portas e com o tecto a cair, à procura de algum cão vadio ou animal tresmalhado capaz de provar que ali tinha vivido gente de carne e osso…
Mas não – a aldeia é puramente fantasma, desconhecemos há quanto tempo morreu ou foi embora o último habitante. Agora nem mesmo para abrigo de pastor ou de animal serve…

Esta viagem foi há muitos anos – talvez uns 15!