Tuesday, May 09, 2006

O Polvo, com Placido

Não sei a que propósito, vou falar de televisão.
Talvez porque a figura de Michele Placido se atravessou no meu caminho por várias vezes. E, se temos que falar de homens, já agora por que não falar de um que é uma estampa? Um pouquinho só abaixo da altura ideal, mas nada que um bom fatinho de marca não disfarce na perfeição (um comissário de polícia não teria dinheiro para o tal fato, só se fosse da máfia, mas vá lá, perdoe-se a imprecisão pelo regalo da vista).
Pois é, só apanhei o 3º episódio do velhinho Polvo, com o comissário bom (em sentido bíblico e como o milho). Está a dar na RTP Memória, aos domingos (começo a acreditar nos domingos como dias santos…). E vale a pena! A ingenuidade do comissário, a sua humanidade, a sua fraqueza absolutamente corriqueira. Pronto, já perceberam que não vou acrescentar nada de fundamental à peça. Eu gosto é de o ver trabalhar. É pecado? Paciência.
E já agora, quando veremos o último filme de Moretti, com Michele Placido? Para quem não sabia, o actor dirigiu o filme Uma viagem chamada amor, com Laura Morante (O quarto do filho) e Stefano Accorsi (o Salgueiro Maia dos Capitães de Abril, de Maria de Medeiros). Quem quiser venha vê-lo a Almada, Fórum Romeu Correia, dia 14 de Junho. Será mesmo o mesmo Placido? Verifiquei que sim, que também realiza. E que nasceu em 19 de Maio de 46. Data de nascimento antiga, dirão os mais novos. No ponto, digo eu… Mas o 19 de Maio é uma coincidência engraçada. Daqui a um post ou dois verão porquê!

Resta a pergunta: que fazer quando termina um episódio de o Polvo e não se tem nada ali à mão de semear? Até nisso a RTP1 foi desta vez inteligente: presenteou-nos com Chocolate e uma Juliette Binoche sempre doce – já para não falar do cigano que aparece a meio do filme. Nem me importava que o cigano me levasse, se fosse este…
Bom, meninos e meninas, comam chocolate, que pelo menos enganam o estômago…

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